Normalmente avaliamos o desempenho profissional dos nossos colaboradores, pelos resultados obtidos, certo? Na minha opinião, isto pode, e comumente nos leva a julgamentos injustos. Mas aqui vou eu lembrando a todos a quem pertence este disciplinado e obediente teclado…
Pois bem, sou comandante de um pelotão de infantaria, (antecipo que não entendo nada de estratégias militares) minhas ordens são para tomar o Pão de Açúcar no Rio de janeiro.
Cenário:
Armamento do inimigo – pelos boatos, enorme!
Clima – Chuvoso
Época do ano – Carnaval
Acesso – Teleférico funcionando
Moral da tropa – 90% do efetivo novatos recém recrutados
General – Negacionista
Resultado – Todos internados no hospital e o inimigo nem percebeu que estava sendo atacado.
Avaliação da Tropa:
Apesar de 100% do contingente, incluindo o sargento e o tenente, compromissados até o limite não terem atingido as metas e nem o objetivo traçado, vejam os resultados:
– 6 meses de recuperação e treinamento intensivo após saída do hospital.
– Aumento e promoção congelados, por no mínimo 12 meses (provavelmente quase a totalidade já teria dado baixa).
– Como castigo adicional, deverão tentar o mais rápido possível atingir o objetivo de recuperar o Pão de Açúcar e garantir o isolamento social em todas as praias adjacentes.
– O planejador, a “Diretoria” da estratégia, responsabilizou a personalidade e a índole e a competência do profissional brasileiro.
Pois bem, estratégia e missão definidas, cumpra-se! E as FERRAMENTAS??? CADÊ AS FERRAMENTAS? Quem falhou afinal? O general ou o soldado?